No capítulo 2, o autor descreve em detalhes todas as suas aventuras para experimentar a vida: de bebedeiras a um harém, construindo casas, indo a "shows" da época, tendo escravos e ajuntando prata e ouro. Nada diferente do sonho da maioria dos jovens hoje.
Depois de tudo isso, a constatação: tudo foi inútil, correr atrás do vento! O desespero de uma vida vivida de forma vazia, sabendo que o mesmo destino do tolo estava reservado pra ele.
Vivemos em uma época que tudo que fazemos deve ser intenso! Como se fosse o último dia de nossas vidas.
Realmente isso não deixa de ter sentido, pois não sabemos o que vai acontecer daqui a 1 minuto. Temos que aproveitar nosso tempo. A grande questão é que: Precisamos desacelerar!
Algo me deixou muito preocupado quando li o versículo 23, falando que o trabalho não passa de dor e tristeza, e mesmo à noite nossa mente não descansa. É o que acontece na maioria das noites. Realmente não tem o menor sentido resumir a vida ao trabalho e encontrar prazer na comida e bebida apenas. Existe algo além!
Esse capítulo nos mostra como temos facilidade em cair nessa rotina, justamente para proporcionar um prazer de acordo com nossa vontade. E o eterno? Como fica? A vida é muito mais que isso. Temos um compromisso com a verdadeira vida que nos espera. Somos peregrino em um mundo louco. Pode parecer piegas demais, contudo temos que andar na contramão dessa vida loca.
Deus nos colocou nesse mundo com um propósito e fomos salvos para cumpri-lo. Salomão nos deixou seu exemplo de vida e as conclusões que ele chegou: de que não vale a pena viver uma vida a lá Zeca pagodinho no deixa vida me levar!
Precisamos desacelerar, restabelecer prioridades, trabalhando, comendo e bebendo...até mesmo se divertindo, porém que esse não seja a nossa missão e visão de futuro, que vai muito mais além disso.
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